Coleção Escrita Conceitual
Inicialmente pensado como um projeto pessoal de investigação crítica e poética, a Coleção Escrita Conceitual apresenta quatro livros, produzidos por Jorge Miranda com colaboração de Rogério Bettoni, pautados na reelaboração de outros textos poéticos e políticos. Tal proposta parte da noção de escrita conceitual, de Craig Dworkin, e dos diálogos que ela estabelece com a escrita não criativa, de Kenneth Goldsmith, e com o gênio não original, de Marjorie Perloff. Para cada obra selecionada, um procedimento ou protocolo de reelaboração é aplicado, de modo a obter outros meios possíveis de se fazer poesia.
Esta coleção não é um teste.
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aegnno
Primeira obra produzida do projeto, aegnno se apropria da obra Engano geográfico (7Letras, 2012), da poeta Marília Garcia. O procedimento empregado consiste em reordenar, em ordem alfabética, todas as palavras, sinais de pontuação e algarismos que compõem essa obra. O resultado obtido é a possibilidade de um inventário linguístico do poema, reapresentado a partir de outra disposição.
código
“você pode reescrever / um poema de muitos jeitos / (desde que) / longe da experiência do usuário”. É a partir desse verso do poema “{OPEN SOURCE}”, do livro homônimo (Penalux, 2018) da poeta Alice Vieira, que a obra código propõe o seu protocolo de reelaboração: recodificar, para outros seis códigos diferentes (Morse, dispersão criptográfica Message-Digest algorithm 5, Braille, código binário, código de barras e QR Code. A edição conta um projeto editorial especial com Braille impressão em relevo.
plano de governo
Baseado na diferença entre o que é proposto, discursiva e ideologicamente, e o que é efetivamente posto em prática, plano de governo desenvolve um procedimento conceitual de restrição e de subtração, inserindo tarjas em determinadas palavras, expressões e propostas do Plano de Governo do então candidato à Presidência, Jair Messias Bolsonaro. Obstruindo textualmente o que vem se mostrando divergente e/ou não praticado nas ações presidenciais, plano de governo realiza um reajuste na mensagem, estabelecendo interditos e recombinações textuais de modo a evidenciar o que o projeto de governo bolsonarista já escamoteava.
primeira, última
Parte da poesia religiosa do poeta barroco Gregório de Matos (1636-1696) serve de base para o procedimento de reelaboração deste livro. Considerando apenas as extremidades de cada poema, como sinalizado pelo título, apenas a primeira e a última palavra presentes são mantidas, propondo dois pontos para um novo percurso de leitura que destaca, na materialidade do poema, apenas o início e o fim.
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